3 de março de 2019

Exonerações no Ibama marcam nova fase da política ambiental

Um vendaval político atingiu o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) após a exoneração em massa de superintendentes regionais, publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (28).
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, decidiu manter no cargo apenas dois dos 27 superintendentes. Entre os nomes retirados dos cargos está o de Paulo Kennedy Coelho, que ocupava a posição no Rio Grande do Norte.
Segundo Salles, a troca abrupta se deu pela necessidade de ter uma equipe alinhada com o novo Governo, já que o cargo de superintendente do Ibama é a função mais importante do Ministério em cada estado.
 "Todos que vão substituir serão entrevistados por nós para escolhermos com bastante cuidado. E, com toda certeza, precisam ter um alinhamento conosco. São cargos de confiança e que, portanto, precisam ser escolhidos pela atual gestão".
O ministro pretende nomear todos os novos superintendentes até o fim do mês. Para isso, diz estar colhendo indicações de parlamentares, governadores e sugestões internas do próprio Ministério.