Mais medidas de austeridade. Essa era a expectativa do
deputado Coronel Azevedo (PSL): “Foi anunciado o estado de calamidade
financeira e no entanto a governadora anunciou que vai criar ainda mais duas
secretarias, de Agricultura Familiar e de Administração Penitenciária, então
para o esforço governamental a fim de reduzir despesas e aumentar receitas
seria necessário que o Estado reduzisse a sua estrutura”, disse.
A
necessidade de enxugar custos também é defendida pelo deputado Getúlio Rêgo
(DEM): “Penso que faltou uma atitude firme de anúncio de restrição de gastos e
iniciativas que possibilitassem em enxugamento das despesas do Estado”, afirmou
o parlamentar.
Para
Getúlio Rêgo, o reequilíbrio das finanças passa pelo restabelecimento do
diálogo com o governo Federal: “O Rio Grande do Norte não tem receita para
equilibrar suas finanças se não tiver o socorro do governo Federal, chegou a
hora de arquivar o debate político ideológico e buscar convergência para atrair
recursos extras a fim de resgatar o equilíbrio fiscal e orçamentário”, afirmou.
O
deputado Dr. Bernardo (Avante), disse que o quadro fiscal e orçamentário do RN
urge medidas mais pontuais: “A governadora fez uma mensagem cheia de boas intenções,
mas ao meu ver não fez ainda o dever de casa para resolver o principal
problema, que é o déficit fiscal. Eu esperava uma mensagem que já trouxesse
algumas medidas, que são urgentes, para equacionar essa questão.”