As eleições de outubro trouxeram vários desafios
à sobrevivência dos 35 partidos do Brasil. Legendas derrotadas nas urnas correm
o risco de fusão ou de serem incorporadas.
Em março do ano que vem, também se abre a
chamada "janela partidária", o prazo para mudar de sigla. O troca-troca
costuma favorecer as agremiações vitoriosas. Já a posse de Jair Bolsonaro vai
provocar uma intensa dança de cadeiras nos escalões do Executivo, com reflexos
no Legislativo e no Judiciário.
O PSL, sigla de Bolsonaro, elegeu a segunda
maior bancada de deputados federais, atrás do rival PT, mas deverá receber aliados
de outros partidos, com a "janela partidária".
Das 35 siglas que disputaram a eleição, 14 foram
"reprovadas" nesse quesito, ou seja, não conseguiram vitórias
suficientes para cumprir a regra aprovada pela Reforma Política em 2017,
conhecida tecnicamente como "cláusula de desempenho ou de barreira". Na
prática, a principal punição é perder dinheiro público do fundo partidário.
São elas: Rede,
Patriotas, PHS, Democracia Cristã, PCdoB, PCB, PCO, PMB, PMN, PPL, PRP, PRTB, PSTU
e PTC.