Sem
conseguir acabar com a greve dos caminhoneiros, o governo Michel Temer
pressiona a Polícia Federal a acelerar investigações e prender suspeitos de dar
suporte ilegal ao movimento.
Carlos
Marun (Secretaria de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil) são os maiores
entusiastas das prisões, de acordo com pessoas que participam das reuniões
desde a semana passada.
A
pressão começou na sexta-feira (25), após o governo constatar que o acordo
anunciado na noite anterior com representantes da greve não teve sucesso.
A
pressão também envolve a PRF (Polícia Rodoviária Federal), que acompanha in
loco a mobilização. Como resposta, o diretor-geral do órgão, Renato Dias,
concedeu entrevista nesta segunda, afirmando ser possível prisão em flagrante
nas rodovias, de quem impedir caminhoneiro de voltar à atividade.