Enquanto
o Diretório Estadual do PSDB não se decidiu por qual caminho seguir para a
disputa pelo Governo do Estado, tem crescido a tese interna da receita
“caseira” para solucionar o problema: lançar uma candidatura própria, apoiando
o nome do tucano Geraldo Melo.
Essa
tese tem ganhado força por dois aspectos, principalmente: o potencial
demonstrado pelo “tamborete” nas pesquisas de intenção de voto e a consequente
falta de força das opções disponíveis hoje na disputa.
Os
defensores da candidatura de Geraldo Melo ao Governo estão alicerçados,
sobretudo, no desempenho dele nas pesquisas recentes. Na da Certus/Fiern
(BR-08786/2018 e RN-01096/2018), o ex-governador aparece em terceiro lugar, com
7,6% das intenções de voto; atrás apenas de Carlos Eduardo Alves (PDT), que
teve 14%; e de Fátima Bezerra (PT), que obteve 25%.
Em
algumas regiões, como o Médio e o Alto Oeste, Geraldo ficou na vice-liderança,
com 12% e 11%, respectivamente, atrás só de Fátima.
Oficialmente,
Geraldo evita falar do assunto. Diz só preferir o Senado, mas que aceitaria a
missão que o partido “e a sociedade” o designar. Porém, até o slogan
“Governador de Mãos Limpas e da Segurança”, já começa a circular no PSDB.