Fortaleza adormeceu e acordou sob preocupação.
O motivo: os novos ataques a prédios públicos e ônibus que assolam a Capital.
Se no fim da noite de sábado (24), quando, além do atentado à sede da
Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus) outras ações criminosas haviam sido
praticadas como os sete incêndios – sendo cinco a coletivos e dois em torres de
telefonia – em distintos locais, durante a madrugada ainda houve um incêndio a
parte da sede da Regional IV e, no decorrer do dia outros atentados contra
coletivos e a uma Delegacia.
O clima entre a população, sobretudo,
os usuários de transporte coletivo, é de apreensão e incerteza. O ciclo de
ataques, mais uma vez, comprometeu a rotina da população.
Ontem, no terminal aberto localizado
na Praça do Coração de Jesus, no Centro, ainda foi possível encontrar pedaços
carbonizados dos dois coletivos incendiados na noite de sábado. No local, a
estrutura de metal que cobre as paradas de ônibus também foi afetada pelas
chamas.
Segundo a Polícia Civil, coquetéis
molotov - bomba incendiária de fabricação caseira – foram jogados nos locais
atacados.