O Ministério da
Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) identificou 345.906 famílias
"com fortes indícios de terem falseado a declaração da informação de
renda" no cadastro do Programa Bolsa Família.
De acordo com a
pasta, há pagamentos indevidos de até R$ 1,3 bilhão em um período de dois anos.
O Bolsa Família
atende, de acordo com a CGU, a 13,5 milhões famílias que vivem em situação de
extrema pobreza (renda mensal por pessoa até R$ 85) e de pobreza (renda mensal
por pessoa entre R$ 85,01 e R$ 170, desde que tenham em sua composição crianças
ou adolescentes de 0 a 17 anos).
A CGU informou que
"nas situações em que a irregularidade ficar comprovada, após a condução
de processo administrativo, serão aplicadas sanções legais, tais como devolução
de valor e impossibilidade de retornar ao Programa por um ano".