Auditores
fiscais do trabalho suspenderam ontem (18) as atividades no Rio Grande do Norte
em protesto contra a mudança nas regras de fiscalização e combate ao trabalho
análogo à escravidão.
O Ministério do Trabalho publicou na última
segunda-feira (16) a Portaria 1.129, que altera as determinações que definem o
trabalho escravo no Brasil.
O
Sinait/RN (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho), que hoje
conta com 51 auditores-fiscais, irá aderir a paralisação até que a portaria
seja revogada.
Para
Calisto Torres, Auditor-Fiscal do Trabalho no Rio Grande do Norte, a Portaria
1.129 distorce o conceito de escravidão de modo a impedir a atuação dos
funcionários. Para ele, a redução da escravidão à simples proibição de ir e vir
é incoerente.