A
Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte, através da juíza Maria Nivalda
Torquato, decidiu no último dia 21 pela cassação dos diplomas do prefeito de
João Câmara, Mauricio Caetano Damacena (DEM), e de seu vice, Holderlin Silva de
Araújo, eleitos para os cargos no ano passado e os exercendo desde 1º de
janeiro deste ano.
A
motivação para a cassação de ambos foi abuso de poder econômico. Pelo fato da
decisão ter sido em primeira instância, eles vão recorrer e, até decisão final
do Tribunal Regional Eleitoral do Estado, continuarão exercendo suas funções
normalmente na capital do Mato Grande.
A
sentença assinada pela juíza Maria Nivalda Torquato também atingiu outros
investigados, entre eles o ex-prefeito da cidade Ariosvaldo Targino de Araújo
(conhecido popularmente como Vavá). Maria Redivan Rodrigues, Romeika de Morais
Costa Batista e Izilânia Régia da Silva foram outros alvos da decisão. Todos os
nomes citados estão inelegíveis por um prazo de oito anos, a contar das
eleições de 2016.
No
pleito passado, Maurício Caetano foi eleito com 10.593 votos, o que representou
50,18% dos votos válidos do município. Sua rival derrotada, Lana Leite, do PSD,
conseguiu 9.589 votos, representando 45,42% dos votantes. Os demais candidatos
à Prefeitura foram Aldo Torquato (PC do B), que teve 884 votos (4,19% do
total), e Rodrigo Vieira (PSDB), que teve apenas 45 votos (0,21% do total).