A
cada dia aumenta a superlotação no Hospital Regional Dr. Deoclécio Marques de
Lucena, em Parnamirim.
Segundo
familiares de pacientes, há dezenas de pacientes acomodados em macas nos
corredores da unidade hospitalar. Os profissionais do hospital realizam o
atendimento ali mesmo, já que os leitos estão cheios.
De
acordo com a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), a falta da
implantação da regionalização dos hospitais é o que provoca o problema. Não
apenas em Parnamirim, mas também em outras unidades.
“Enquanto
não se implantar o projeto de regionalização o problema vai continuar”,
informou a Sesap.
Para
regionalizar o atendimento à saúde é necessário que cidades polos do estado
contem com uma unidade hospitalar completa que atenda a demanda de toda aquela
região. Isso evitaria a superlotação em hospitais como o Complexo Hospitalar
Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, que é referência estadual, o Deoclécio
Marques, que fica na região Metropolitana, e ainda o Tarcísio Maia, em Mossoró.
Atualmente,
de acordo com a informação colhida junto à Sesap, o processo vive momento mais
intenso na região do Seridó. O maior problema, conforme informou a pasta, é
firmar os “consórcios” com os municípios já que isso depende da disposição dos
prefeitos.