O
Ministério Público Estadual do Rio Grande do Norte instaurou um inquérito civil
para acompanhar as investigações sobre a morte de 15 pessoas em fevereiro, na
cidade de Ceará-Mirim, na Grande Natal.
“O
MP quer fazer o controle da atividade policial para ver se as investigações
estão andando corretamente”, disse o promotor de Justiça responsável pelo
inquérito, Roger de Melo.
As
14 pessoas vítimas da matança repentina que aconteceu em Ceará-Mirim, município
da Grande Natal, morreram de forma semelhante: todas foram baleadas na cabeça.
A constatação foi da Diretoria de Criminalística do Instituto Técnico-Científico
de Perícia (Itep).
“Vamos
ficar em cima até o último inquérito ser resolvido”, afirmou Roger. Ainda
segundo o promotor, as investigações estão avançadas e seguem em caráter
sigiloso. Ele acrescenta que as responsabilidades serão apuradas com rigor.
Os
14 homicídios aconteceram entre a noite da segunda-feira (20) e madrugada desta
quarta (22). E, coincidência ou não, ocorreram todos após o assassinato de um
sargento da Polícia Militar. Jackson Sidney Botelho Matos, 42 anos, trabalhava
no 11º Batalhão. Ele foi baleado pelas costas em uma lanchonete da cidade.