O
presidente da Associação Norte-rio-grandense de Criadores (Anorc), Marcelo
Passo, defende que o governo do estado invista cada vez menos em patrocínio na
tradicional Festa do Boi, mas que aproveite o evento e os recursos destinados a
ele para fomentar a agropecuária.
Depois
que assumiu o comando da instituição, Marcelo Passos reduziu em 60% (de R$ 500
mil para R$ 200 mil) o valor solicitado ao governo para a realização da feira.
“Eu sou a favor que o governo faça o fomento. Por exemplo, que ele diga: vou
comprar 30 tratores e financiar em 100 parcelas sem juros para o produtor. Quero
realizar um marco na minha gestão. Fazer a feira sem dinheiro nenhum de
governo, ir atrás de patrocinadores que estejam dentro do parque apresentando
seus produtos”, declara.
De
acordo com ele, já a partir deste ano, a Festa do Boi também terá um viés
social. A associação deverá promover visitas de organizações sociais, nos dias
de festa, ao Parque Aristófanes Fernandes. É o caso de orfanatos e abrigos de
idosos – um público que não teria muitas oportunidades de conhecer o campo.
Outro
foco é ampliar a carta de negócios realizados durante o período de feira,
inclusive, buscando parceria com os bancos patrocinadores.
Mas o principal desafio
para Passos é fazer a associação ir além da Festa do Boi, se interiorizar e ser
uma personagem atuante no desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte.
