Para
a coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado
(Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Norte, a promotora de Justiça
Patrícia Martins, a soltura de três policiais militares – suspeitos de
integrarem um grupo de extermínio que vinha agindo na Grande Natal – foi
“indevida, ilegal e injustificável”.
Investigados
na operação 'Thanatus', os PMs foram presos pela PF em dezembro do ano passado
e são suspeitos de participação em 16 homicídios ocorridos entre os anos de
2011 e 2015 no estado.
Nesta
última sexta-feira (8), eles foram postos em liberdade após uma falha na
interpretação dos mandados de prisão, conforme admitiu a Secretaria de
Segurança Pública.
Na
noite do sábado (9), após tomar conhecimento do ocorrido, a secretária kalina
Leite ordenou a recaptura dos PMs e também determinou a instauração de um
inquérito para apurar as devidas responsabilidades pela soltura. Ao longo da
madrugada deste domingo (10), os três PMs se reapresentaram ao presídio
militar, que fica na Zona Norte da cidade.
A promotora Patrícia
Martins ressaltou que o Gaeco também tem a obrigação de apurar o que aconteceu
para responsabilizar os responsáveis pela liberação.