11 de janeiro de 2016

Secretaria de Segurança manda apurar solta de PMs “por engano”

Para a coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio Grande do Norte, a promotora de Justiça Patrícia Martins, a soltura de três policiais militares – suspeitos de integrarem um grupo de extermínio que vinha agindo na Grande Natal – foi “indevida, ilegal e injustificável”.
Investigados na operação 'Thanatus', os PMs foram presos pela PF em dezembro do ano passado e são suspeitos de participação em 16 homicídios ocorridos entre os anos de 2011 e 2015 no estado.
Nesta última sexta-feira (8), eles foram postos em liberdade após uma falha na interpretação dos mandados de prisão, conforme admitiu a Secretaria de Segurança Pública.
Na noite do sábado (9), após tomar conhecimento do ocorrido, a secretária kalina Leite ordenou a recaptura dos PMs e também determinou a instauração de um inquérito para apurar as devidas responsabilidades pela soltura. Ao longo da madrugada deste domingo (10), os três PMs se reapresentaram ao presídio militar, que fica na Zona Norte da cidade.
A promotora Patrícia Martins ressaltou que o Gaeco também tem a obrigação de apurar o que aconteceu para responsabilizar os responsáveis pela liberação.