A
Câmara Municipal de Parnamirim realizou, na manhã desta quarta-feira (14), uma
audiência pública onde foram discutidas a importância e necessidade da
implantação da Guarda Municipal na cidade.
Prevista
no artigo 92 da Lei Orgânica do Município (LOM), em vigor desde o dia 18 de
dezembro de 2008, a Guarda nunca foi implantada. “Queremos, aqui, reafirmar
nosso desejo de ver o Executivo transformar a lei em realidade. Os indicadores
da violência são assustadores e a Guarda é necessária para o enfrentamento da
criminalidade”, destacou o presidente da Câmara e propositor da audiência,
vereador Ricardo Gurgel (PSB).
Participaram
da solenidade o comandante do 3° Batalhão de Polícia Militar, coronel Jair
Júnior; presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Marcos Fernandes;
vice-prefeita Lucinha Thiago; empresária Francisca Henrique e os vereadores Giovani
Júnior (PSD), Paulão Júnior (PSDC), Irani Guedes (PRB), Manuel Diniz (PDT) e
Antônio Batista Barros (PMDB).
O
vereador Giovani Júnior apresentou dados que, segundo ele, demonstram que a não
implantação da Guarda Municipal é uma atitude política. No Plano Plurianual
(PPA 2014/2017), apresentado em 2013, o Executivo apresentou proposta de
implantação do programa “Cidade Mais Segura”. Entre as ações, estava a
efetivação da Guarda. Para tanto, o Executivo previa o custo estimado de R$ 1
milhão.
O
vereador Manuel Diniz frisou que é importante criar a Guarda, mas lembrou que
deve ser observado as condições de trabalho. “Será que compensa criar a Guarda
apenas para aparecer na mídia e não dar condições de trabalhar?”,
questionou.
Antônio
Batista também demonstrou preocupação e afirmou que, no momento, o Município
está impossibilitado de implantar a Guarda. “Uma coisa é colocar emenda no
Orçamento e valores no papel. Mas, de onde vem o dinheiro? Eu sou a favor da
Guarda, mas sou mais a favor da saúde ou educação”, disse o vereador.