A
suspensão dos repasses do Governo Federal atingiram em cheio duas das maiores
obras previstas para o município de São Gonçalo do Amarante: a adutora
Maxaranguape-São Gonçalo e os apartamentos do condomínio habitacional do programa
Minha Casa, Minha Vida.
De
acordo com a assessoria de comunicação do Município, a adutora iniciada tem
orçamento previsto de R$ 80 milhões. É uma obra hídrica que leva água do Rio
Maxaranguape, com 40 quilômetros de distância. A expectativa é para que a obra
possa garantir o abastecimento da cidade pelos próximos 50 anos. No entanto,
parou, devido à falta de recursos da União.
O
condomínio com apartamentos populares construído por meio do Programa Minha
Casa, Minha Vida também não tem prazo para conclusão. Sem dinheiro, as obras
não avançaram. Eram esperados R$ 109 milhões do Planalto para construir 1.800
apartamentos. Porém, ainda não se sabe quando as famílias que aguardam receberão
suas respectivas moradias.
Não
foi só em São Gonçalo que obras paralisaram por falta de dinheiro de Brasília.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) vai iniciar um levantamento em 28
municípios do estado, todos com mais de 20 mil habitantes, para fazer uma
radiografia de todas as construções paralisadas ou inacabadas devido a esse
problema. Também serão analisadas as obras estaduais.