Robinson Faria deverá tomar
medidas enérgicas assim que sentar na cadeira de governador do Rio Grande do
Norte a partir de janeiro.
Recebendo o Estado com um
déficit orçamentário de cerca de RS 1 bilhão de reais deverá exigir medidas
drásticas junto ao seu futuro secretariado. A situação é difícil.
Na saúde pública, por exemplo,
o Executivo tem quase R$ 95 milhões só em restos a pagar. Os números estão
disponíveis do portal da transparência, que aponta cerca de R$ 250 milhões em
restos a pagar só do atual ano.
A Secretaria de Estado de
Educação e da Cultura (SEEC) é a segunda maior devedora, com um resto a pagar
de R$ 15,7 milhões; seguida por Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos
Recursos Hídricos (R$ 13,2 milhões) e Polícia Militar (R$ 13 milhões).
Os restos a pagar, segundo o
Portal da Transparência do Governo do Estado, são dívidas empenhadas, mas não
pagas. Ou seja: são serviços já executados, já registrados, mas não quitados
pelo Executivo. E do total de R$ 918 milhões já empenhados na pasta, R$ 824
milhões foram pagos e R$ 94 milhões ainda são devidos.