Deputado estadual reeleito
pelo PDT, ex-prefeito de Parnamirim, pai do prefeito de Natal Carlos Eduardo,
apontado por líderes políticos como um hábil articulador, Agnelo Alves é
cauteloso na primeira análise que faz sobre o resultado do pleito potiguar.
Mas deixa escapar a avaliação
de que os candidatos a deputado estadual e federal do palanque de Henrique
Alves não priorizaram a eleição majoritária, como ocorreu, de fato, na aliança
de Robinson Faria, que terminou sendo o vencedor do pleito.
“Como explicar que o candidato
a governador, que é sempre quem puxa o cordão, tenha chegado no final do
cordão? A coligação que apoiou Henrique elegeu 16 deputados estaduais contra
apenas seis eleitos pelo adversário”, observa Agnelo Alves.
Ele confirma que será oposição
na Assembleia, mas “sem radicalismo”.
Sobre a escolha para
presidente do Legislativo, diz que ainda não foi procurado por nenhum grupo,
mas considerou natural a interferência do governador eleito Robinson Faria.
Agnelo Alves avalia que a
sucessão de 2016 já foi deflagrada. O parlamentar descarta o plano de disputar
a Prefeitura de Parnamirim, sinaliza que já tem alguns nomes, mas prefere não
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