O primeiro passo concreto na
direção da regulamentação do uso medicinal da maconha no Brasil deve ser dado
logo após o segundo turno das eleições. A informação foi dada à Agência Brasil
pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF), relator da sugestão popular - que
reuniu mais de 20 mil assinaturas - em favor de que o Congresso discuta uma
proposta para regulamentar o uso medicinal e recreativo da maconha no Brasil.
A missão do senador é elaborar
um parecer para que um projeto nesse sentido seja apresentado e discutido
posteriormente na Câmara e no Senado. Depois de cinco audiências públicas com a
participação ativa da sociedade civil, para Cristovam não há mais dúvidas, a
discussão sobre o uso medicinal é urgente e deve avançar.
O senador ainda deve promover,
pelo menos, mais duas audiências públicas para discutir o assunto. Nesta
segunda-feira (13) serão ouvidos os contrários à legalização da maconha. Entre
os convidados estão Aníbal Gil Lopes, da Arquidiocese do Rio de Janeiro; o
psiquiatra Marcos Zaleski e a presidente da Associação Brasileira do Estudo do
Álcool e outras Drogas (Abead), Ana Cecília Marques.