Mesmo os mais próximos
correligionários da prefeita de Pombal, Pollyanna Dutra (PT), não acreditavam
que os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) acompanhassem o voto do
relator do processo, Teori Zavascki.
A verdade é que na tarde desta
quinta-feira (22) a cidade de Pombal parou mais uma vez para acompanhar a
sessão do STF que tratava da decisão final do “caso de Pollyanna”. A prefeita
agora vai continuar seu mandato até 31 de dezembro de 2016, acabando de vez com
os questionamentos sobre a ilegalidade do seu mandato.
O Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) havia negado o registro de candidatura à petista por considerá-la
inelegível entendendo que ela estava concorrendo a um terceiro mandato,
representando um mesmo núcleo familiar, para o Poder Executivo.
Pollyanna foi casada com o
ex-prefeito, Jairo Feitosa, que faleceu no cumprimento do mandato (2005 a
2008), vindo este a falecer em 26 de setembro de 2007.
Os ministros do STF entenderam
que a prefeita, eleita em 2008 pela primeira vez, não estaria disputando um
terceiro mandato em 2012, contrariando o que havia determinado o TSE.
Os correligionários e amigos
da prefeita foram as ruas de Pombal para comemorar o acontecimento mais esperado
na política da cidade nos últimos 2 anos.
