Uma das manobras mais polêmicas criada
pela secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) para tentar controlar e
moralizar a freqüência dos médicos estatutários será estendida aos
profissionais terceirizados da pasta.
Ainda sem data definitiva para ser
implantado, o ponto eletrônico para os médicos cooperados está em estudo há
pelo menos seis meses na secretaria.
A intenção é ter controle mais rígido
sobre os mais de dois mil plantões contratados, mensalmente, junto às
cooperativas.
No âmbito da Sesap, o ponto eletrônico –
implantado em meados de julho do ano passado – é apontado como uma das causas
para o afastamento de dezenas de profissionais.
O mesmo procedimento será obrigatório
para os médicos terceirizados. Segundo a Cooperativa Médica do Rio Grande do
Norte (Coopmed/RN), a fiscalização eletrônica é bem-vinda.
Mensalmente, a média de plantões
contratados pela Sesap às cooperativas é de 2.250. A maior parte dos plantões é
destinada ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e ao atendimento
dos neurocirurgiões.