A pífia posição nas pesquisas em que se encontra o
governador de Pernambuco, Eduardo Ccampos (PSB), que deseja ser candidato à Presidência da República, vem desanimado os integrantes do seu partido, pelo
menos aqui no Rio Grande do Norte.
Sobre um possível "isolamento político" do PSB por
causa da candidatura de Eduardo Campos, Sandra Rosado reafirmou que não
acredita que irá atrapalhar e detalhou os motivos e que “o cenário nacional não
irá interferir no local”.
"O PSB tem uma força política muito grande com Wilma
que tem pontuado em primeiro lugar com pesquisas feitas e o PSB foi o maior
companheiro que o PT teve votando matérias de interesse do governo federal
desde Miguel Arraes que apostou em Lula até hoje", destacou.
A deputada - uma das líderes políticas de Mossoró - contou
ainda que o partido deve conversar com os partido de oposição ao governo
estadual. "O PSB vai se compor com os partidos e políticos de oposição,
desde que não seja o DEM porque discordamos com esse governo [de Rosalba
Ciarlini]", descreveu a deputada.
Questionada sobre quais nomes e quais partidos o PSB pode se
coligar, Sandra Rosado respondeu que o diálogo deve ser a opção na escolha.
"Política se faz dialogando e vamos dialogar com todos os partidos, menos
com o DEM. Wilma é um nome que deve estar na majoritária e o PSB não pode abrir
mão no momento em que pontua tão bem [..] Se vamos ter outro companheiro - de
outro partido - para o Governo não importa. O que importa é que a chapa seja
vitoriosa", justificou.
Sobre o diálogo com o PMDB, Sandra Rosado disse que tem
conversado com o ministro Garibaldi Alves Filho (PMDB) e com Henrique Alves
(PMDB) e falou sobre a vitória.
"Eu acho que os aliados tem que considerar
também a perspectiva de vitória. Aceito o nome que a população queira. Se
houver um acordão, vamos enfrentar, vamos para a luta”, comentou.