Cerca
de 600 trabalhadores sem terra ocupam desde ontem à tarde o Centro
Administrativo para reivindicar melhores condições para os acampamentos do
movimento espalhados pelo estado. Segundo a organização, outros integrantes
deverão se juntar ao grupo nós próximos dias. Os integrantes vem de várias
regiões do RN.
Os
sem terra estão espalhados em várias partes do Centro Administrativo acampados
com barracas e redes com estrutura de alimentação necessária para abastecer o
grupo.
O
movimento reivindica que o Governo do Estado realize vistorias de terra para as
famílias acampadas, além de melhorias na infraestrutura de educação, saúde e
das estradas.
“Queremos
condições básicas de vida para essas famílias”, disse Érica Rodrigues, porta
voz do MST. Além dos pontos citados, o
movimento reivindica a suspensão do
projeto de fruticultura da Chapada do Apodi que iria retirar mais de mil
famílias assentadas do local.
“Nos
ficaremos aqui por tempo indeterminado até que tenhamos uma audiência com
governador Rosalba Ciarlini para apresentar nossa pauta”, afirmou Érica.
Até
o momento segundo o MST, não houve sinalização de negociação por parte do
Governo.
