Na penúltima reunião de trabalho, o grupo de deputados que tenta chegar
a um consenso em torno de uma proposta de reforma política decidiu incluir o
voto facultativo no texto que deve ser enviado ao plenário no início de
novembro.
Os parlamentares resolveram também estabelecer um teto para o
financiamento de campanha, independentemente da origem do dinheiro. Pelo
acordo, o teto será definido a cada campanha eleitoral.
Desde agosto, o grupo de trabalho tenta entrar em consenso sobre pontos
como o financiamento de campanhas eleitorais e o sistema de eleições
proporcionais. Na última reunião, os parlamentares conseguiram driblar
divergências em torno de um dos pontos geradores de impasse.
Defendendo a necessidade de maior aproximação com o eleitor e de redução
de custos de campanhas, o grupo aprovou a inclusão do sistema distrital
proporcional de eleição. A proposta é que os estados sejam divididos em
distritos e os deputados sejam eleitos de acordo com a proporção do número de
votos nestes limites.
A expectativa é que os deputados apresentem, na próxima semana, a versão
final do texto que será analisado no plenário da Câmara. O coordenador do grupo
de trabalho, Cândido Vaccarezza (PT-SP), lembrou que a última reunião do
colegiado será no próximo dia 31.
Segundo ele, a expectativa é que, neste encontro, a discussão seja concluída e a proposta final de emenda à Constituição (PEC) seja encaminhada para que o debate em plenário comece em novembro.
Segundo ele, a expectativa é que, neste encontro, a discussão seja concluída e a proposta final de emenda à Constituição (PEC) seja encaminhada para que o debate em plenário comece em novembro.
Mesmo que o grupo de deputados que estão desde agosto debruçados sobre a
proposta conclua a tarefa até o fim do mês, o Congresso Nacional só deve
decidir sobre as mudanças no próximo ano.
