Dos quatro mandatos de prisão enviados pelo Ministério
Público à justiça, dois foram cumpridos e outros dois não executados. Alexandre
Bruno Mendes Correia, gerente de um dos postos e da transportadora Aliança, foi
preso porque participava de todas as negociações. Já o advogado do grupo, João
Maria Sátiro de Barros, foi preso devido a participação nas negociações para
que o esquema funcionasse.
Porém, os outros dois mandados de prisão não foram
cumpridos, fato que faz com que os acusados estejam sendo considerados
foragidos. São eles o empresário e chefe do esquema, Alcivan Mendes, e o
laranja do grupo Severino Fernandes Nunes. Este usava o nome falso de João
Henrique, como sócio de uma empresa alimentícia.
A Operação Drible foi deflagrada na terça-feira (13) pelo
Ministério Público Estadual ao desarticular uma quadrilha que adulterava e
atuava na compra e venda irregular de combustíveis no Rio Grande do Norte desde
2005.
Ao todo, foram expedidos 16 mandados de busca e apreensão e quatro de
prisão nos postos Santo Antônio, Felipe Camarão, Nova Parnamirim, Nova Natal,
Lagoa Azul, na distribuidora Mossoró e na transportadora Aliança.
Ministério Público Estadual atuou na operação em conjunto
com Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Estadual de Tributação, Agência
Nacional de Petróleo e Polícia Civil.
A quadrilha tinha ramificações em Natal,
São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu, Taipu, Extremoz e Mossoró.