Dos 20 partidos
que atualmente têm representação no Congresso Nacional, 15 integram uma
federação ou discutem a possibilidade de união com outras siglas para enfrentar
as eleições do próximo ano.
Desde 2022, as
legendas passaram a se reordenar, atuando em unidade para superar as barreiras
de desempenho eleitoral - criadas justamente para reduzir a fragmentação
partidária. Essa alternativa foi a salvação para algumas siglas, mas também
tornou-se um desafio para alianças locais, como tem acontecido no Ceará.
Atualmente, o
Brasil conta com três federações vigentes. A formada pela união do PT, do PCdoB
e do PV, que caminha para ser renovada em 2026, assim como a estabelecida entre
Psol e Rede Sustentabilidade.
Para encarar o
pleito de 2026, mais uma federação já foi confirmada e aguarda aval do Tribunal
Superior Eleitoral (TSE). Em 29 de abril deste ano, União Brasil e do
Progressistas (PP) oficializaram a união que irá gerar a maior bancada na
Câmara, com 109 deputados, e a segunda maior no Senado, com 14 senadores. A "super
federação" deve ter direito a quase R$ 200 milhões em Fundo Partidário e
quase R$ 1 bilhão de Fundo Eleitoral.
Por outro lado,
a ainda vigente federação entre PSDB e Cidadania está com os dias contados. As
duas siglas aprovaram o fim da união para 2026. Agora, ambas são cortejadas por
outros partidos. Os tucanos mantêm ainda tratativas com o MDB e o Republicanos
para uma federação entre as três siglas. O PSDB também é cobiçado pelo PSD e
pelo PDT. Há ainda o PSB, que é cotado em uma federação tanto com o PT quanto
com o Cidadania.
As fusões,
incorporações e federações se estendem a todos os diretórios das siglas,
portanto, é um movimento nacional que reflete nas bases locais.